V Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades - 25 de Fevereiro 2023 O primeiro Evento do projeto 'Aldeias Criativas' coincide com o V capítulo do Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades que a Associação Rural Vivo organiza anualmente, no Campo do Gerês. Representativo da 'metade' do projeto, este evento reunirá: - as apresentações dos 3 (dos 6) artistas que estiveram em residência artística até o mês de Fevereiro - Franklin Soares Monteiro - @frankao_ogringosoueu (Música), Rita Faia - @rita.faia (Ilustração) e Beatriz Garrucho - garrucha (Dança); - uma atividade para crianças de fabrico de pigmentos naturais com Eduarda Silva @aguarelasdaterra; - uma mesa-redonda entre os artistas e a equipa ‘Aldeias Criativas’; - uma palestra com o músico e sociólogo das Artes Alix Sarrouy; - oficinas de Feltragem de lã com Chloe Schaller e de Percussão Corporal com Manuel D’ Apresentação; - uma sessão de Contos pelo contador de histórias Vitor Fernandes; - um concerto da violoncelista Joana Guerra; - um DJ Set para finalizar. Um projeto de intervenção comunitária e sócio-educativa através das Artes, que se concretiza através de um programa de 6 residências artísticas, 5 ciclos de oficinas e 2 eventos, em diversas aldeias da Serra do Gerês, tendo a aldeia do Campo do Gerês como lugar promotor do projecto.
De Outubro de 2022 a Junho de 2023, pretende-se criar movimento cultural e artístico em aldeias isoladas da Serra, abrangidas pelos concelhos de Terras de Bouro e Montalegre - Campo do Gerês, Cabril, Fafião, Pitões das Júnias, Paradela do Rio - e Puxedo, da vizinha Galiza, concelho de Lobios, Ourense, Espanha, de modo a fomentar o acesso à Cultura em localidades de baixa densidade populacional e atingidas pelo êxodo rural. A médio prazo, o objetivo é consolidar este ‘mapa’ como uma Rede de Aldeias Criativas, integradora e participativa, capaz de promover dinâmicas de vivências ao redor das Paisagens Culturais intrínsecas e, também, de potenciar novas formas de estar através da experimentação, representando um esforço conjunto de vários agentes focados no desenvolvimento social e cultural do território. Este projecto é organizado e promovido pela Associação Cultural Rural Vivo, e apoiado pela Direção Geral das Artes, a Câmara Municipal de Terras de Bouro, a Associação de Compartes do Campo do Gerês, o Parque de Campismo Cerdeira e a Junta de Freguesia do Campo do Gerês. OPEN-CALLS PARA RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
É com muito gosto que divulgamos o nome dos artistas selecionados no âmbito das Open-Calls para Residências Artísticas nas áreas da Ilustração e da Dança, integradas no Projeto ALDEIAS CRIATIVAS. As residências decorrerão em Janeiro e Fevereiro do próximo ano, respetivamente, entre o Campo do Gerês e outras aldeias da Serra do Gerês.
ALDEIAS CRIATIVASUm projeto de intervenção comunitária e sócio-educativa através das Artes, que se concretiza através de um programa de 6 residências artísticas, 5 ciclos de oficinas e 2 eventos, em diversas aldeias da Serra do Gerês, tendo a aldeia do Campo do Gerês como lugar promotor do projecto.
De Outubro de 2022 a Junho de 2023, pretende-se criar movimento cultural e artístico em aldeias isoladas da Serra, abrangidas pelos concelhos de Terras de Bouro e Montalegre - Cabril, Fafião, Pitões das Júnias, Paradela do Rio - e Puxedo, da vizinha Galiza, concelho de Lobios, Ourense, Espanha, de modo a fomentar o acesso à Cultura em localidades de baixa densidade populacional e atingidas pelo êxodo rural. Contando com o apoio de entidades parceiras locais, a médio prazo, o objetivo é consolidar este ‘mapa’ como uma Rede de Aldeias Criativas, integradora e participativa, capaz de promover dinâmicas de vivências ao redor das Paisagens Culturais intrínsecas e, também, de potenciar novas formas de estar através da experimentação, representando um esforço conjunto de vários agentes focados no desenvolvimento social e cultural do território. Este projecto é organizado e promovido pela Associação Cultural Rural Vivo, e apoiado pela Direção Geral das Artes, a Câmara Municipal de Terras de Bouro, a Associação de Compartes do Campo do Gerês, o Parque de Campismo Cerdeira e a Junta de Freguesia do Campo do Gerês. RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS: Sempre que possível, cada residência artística será inspirada em duas aldeias: na aldeia do Campo do Gerês, como epicentro do projeto, e numa das outras aldeias da Serra do Gerês contempladas. A/O artista transitará nestas duas aldeias, sempre em simbiose com a comunidade local e apresentará, em ambas, o resultado do seu processo criativo. Durante a sua estadia, deverá promover, igualmente, uma oficina aberta à comunidade. - Janeiro e Fevereiro 2023: O Gringo Sou EU (Franklin Soares Monteiro aka Frankão), domínio: Música Eletrónica – Projeto Transmissão - Há Cultura - Cultura para Todos - Município Famalicão, com alun@s do 12º ano da Escola Básica e Secundária de Terras de Bouro. O Gringo Sou EU aka Frankão (Angra dos Reis – RJ, Brasil, 1978) é músico, produtor musical, educador social e empreendedor. Em 2003 fundou o Espaço Cultural ECFA em Volta Redonda (Rio de Janeiro), ONG e Ponto de Cultura que foi estrutura-referência na área educativa e sociocultural durante 10 anos e em 12 favelas e comunidades do Estado do Rio de Janeiro. Entre outros projetos de empreendedorismo juvenil que têm vindo a ser replicados em Portugal, desde que cá chegou em 2010, e no seguimento do fomento de competências juvenis com base na música, criou o projeto 'Transmissão – Centro de Cultura Digital', o qual consta de um Laboratório Criativo de Música Digital e de um Atelier de Rimas e Letras, que podem culminar numa apresentação ao vivo ou na gravação de temas. Com este projeto, tem desenvolvido trabalho junto de entidades como municípios (Vila Nova de Famalicão – Há Cultura!, Porto – Cultura em Expansão), associações (Jazz ao Centro), IPSS (Caritas Viseu), Programa Escolhas, Dia Internacional dos Museus e festivais (Tremor, Trip Viseu), entre outros, sob a forma de residências artísticas. > Em Terras de Bouro, ao longo de um conjunto de oficinas, demonstrar-se-á todo o processo de construção da música produzida por equipamentos eletrónicos e softwares, proporcionando contacto técnico com os aparelhos e programas, bem como uma nova experiência e a descoberta de aptidões individuais. Perante o mundo das novas tecnologias, Frankão reflete, também, sobre responsabilidade e criatividade - “para onde a nossa juventude caminha” e até que ponto nós usamos a tecnologia ou somos usados por ela. Utilizando os seus próprios equipamentos de produção musical e a expressividade do hip-hop, nesta residência com os jovens do último ano do ensino secundário, Frankão aposta na partilha de experiências e práticas artísticas e tecnológicas assentes em valores como o respeito pelo outro ou a autonomia, tendo como objetivo despertar-lhes a curiosidade para, entre outras mais-valias enquanto cidadãos, encetarem, inclusive, um contacto com um potencial mercado de trabalho. < O Gringo Sou Eu - Janeiro 2023: Rita Faia, domínio: Ilustração (Open-Call) no Campo do Gerês
Rita Faia (Lisboa, 1987) é pós-graduada em Ilustração Artística pela ESTAL/UAL e licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Durante um Curso de Desenho de Natureza descobriu as saídas de campo e, desde então, explora a natureza a partir de diversos meios - através do desenho, de processos fotográficos alternativos e do fabrico de papel artesanal. Depois de ter sido selecionada para os Jovens Criadores na categoria de Banda Desenhada/Ilustração (2017), trabalha como freelancer na área da ilustração tendo participado em projetos como capas de livros, fanzines, jornais e pacotes de sementes. Realiza, também, oficinas, cursos, visitas guiadas e ateliers para crianças e, nestes últimos anos tem dado formação de desenho e aguarela para adultos. >A proposta desta residência incide na criação de uma série de ilustrações que retratem visualmente os contos e histórias populares que foram alvo de recolha etnográfica pelo escritor Júlio Gomes no Campo do Gerês durante 2022, contos do Imaginário Geresiano que ainda persiste na memória de algumas pessoas desta aldeia. Posteriormente, será publicada uma edição resultante de uma parceria entre a Associação Rural Vivo e a editora 7Nós (https://7nos.pt). < Rita Faia - Fevereiro 2023: Beatriz Garrucho, domínio: Dança (Open-Call) no Campo do Gerês e em Paradela do Rio * Entidade parceira: Acendalha Associação Cultural
Beatriz Garrucho (Coimbra, 1994) é uma artista multidisciplinar com incidência em artes cénicas e performáticas que cresceu numa aldeia chamada Ermida e vive em Lisboa. Em 2012 inicia a licenciatura em Audiovisual e Multimédia (Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa) e, em 2016, a formação em Interpretação (ACT - Escola de Actores). 2021 é o ano de apresentação da sua primeira criação - O Laranjal - na Rua das Gaivotas 6, desempenhando funções como Directora Artística, Figurinista e Performer. Em 2022, apresentou a sua segunda criação, ÁGUASMIL, no mesmo espaço, na qual foi Directora Artística, Dramaturga, Performer e conceitualizou o espaço plástico do espectáculo. > Nesta residência, a artista propôs-se trabalhar o projeto EIRADA e, para tal, conta com a colaboração artística de Roxana Ionesco: «O meu processo artístico provém do corpo e da sua pesquisa ancestral, com incidência nos temas que surgem daí, tais como: Paganismo, Folclore, Rituais do Sagrado, Intimidade líquida, Feminismo, Lugares de Poder e Desigualdade de Classe. A EIRADA surge na continuidade da pesquisa artística que desenvolvo desde 2019, um tríptico: O Laranjal - ÁGUASMIL - A EIRA, em concreto, entre ÁGUASMIL e A EIRA, como um espaço aberto de pesquisa artística. EIRADA é um trabalho sobre ancestralidade, onde procuro aprofundar a ancestralidade familiar e perceber o que ela representa e onde se manifesta no corpo. Onde se reproduz essa ancestralidade? Em que hábitos, comportamentos ou rituais? Desta forma, espero perceber que tradições se espelham e se contrariam de geração em geração e como se mantêm até hoje nos nossos corpos. O meu trabalho incide naquilo que chamo de coreografia invisível que é aquela que acontece dentro do corpo, durante o processo, na re-construção e re-integração desta sabedoria antiga que vamos resgatar.»< Beatriz Garrucho (@_garrucha_) - Março e Abril 2023: Yaw Tembe, domínio: Música, com a Banda Filarmónica de Carvalheira
Yaw Tembe (Manzini - Suazilândia, 1989) tem uma licenciatura em Artes Plásticas e Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e uma licenciatura em Música - Performance pela Escola Superior de Música de Lisboa. Há vários anos residente em Portugal, tem vindo a desenvolver um trabalho caracterizado pela exploração dos conceitos de transitoriedade e fragilidade num processo que tem cruzado várias áreas de criação - artes plásticas, vídeo, dança. A música tem sido o maior pretexto para a experimentação em projetos como GUME, Sírius e Zarabatana; paralelamente tem colaborado com diversos criadores (Marlene Freitas, Norberto Lobo, Evan Parker, Hieroglyphic Being, Flora Detraz, Aurora Negra, Ricardo Jacinto) em espaços e festivais como Serralves, Festival de Músicas do Mundo de Sines, FITEI, Teatro Maria Matos, Outfest, Culturgest, Montpellier Danse(FR), Athens and Epidaurus Festival (GR), SPRING Performing Arts Festival (NL) entre outros. Atua, desde 2020, como programador de música e artes sonoras no Teatro do Bairro Alto. A Banda Filarmónica de Carvalheira teve a sua origem numa Tuna ou Orquestra de Capela organizada pelo Padre António José Correia, na Casa do Tomé, no lugar de Ervedeiros, freguesia de São Paio de Carvalheira, concelho de Terras de Bouro, no ano de 1839. Ao longo dos anos nunca interrompeu a sua atividade musical, tendo solenizado inúmeros actos religiosos e animado festas e romarias em centenas de aldeias, vilas e cidades espalhadas por Portugal, Espanha e França. É composta por cerca de cinco dezenas de músicos amadores com idades entre os 10 e os 83 anos e encontra-se filiada na Federação Regional de Bandas Filarmónicas do Minho, da qual foi fundadora. < A Banda Musical de Carvalheira - Terras de Bouro Abril 2023: Cláudia Martinho, domínio: Cruzamento Disciplinar - Arte Sonora e Ecologia Acústica, no Campo do Gerês e em Fafião/Cabril * Entidade parceira: Associação Vezeira de Fafião/Cabril
Cláudia Teixeira Martinho (Porto, 1977). «Mulher, mãe, artista e investigadora. No meu percurso, tenho estudado e experimentado várias artes: Desenho, Dança, Música, Arquitetura (licenciatura, FAUP), Acústica (mestrado, Sorbonne), Arte Sonora (doutoramento, Goldsmiths U.London), Animação Musical com Comunidades (Casa da Música, Porto), Feng Shui Xuan Kong Fei Xing (IEETC, Porto), Radiestesia, Artes Marciais, Artes Curativas e diferentes Metodologias Educativas. Nómada durante 20 anos, vivi em 7 culturas diferentes, colaborando com múltiplos projetos e colectivos. Atualmente vivo um processo de enraizamento na Serra do Soajo. A minha prática artística baseia-se num processo de escuta imersiva e sintonização com o ambiente, para co-criar ressonâncias entre as qualidades e diversidades dos lugares e as suas comunidades, humanas e não-humanas. Crio instalações sonoras, performances, composições e facilito oficinas, para a sensibilização e regeneração da humanidade como parte integrante da rede de vida da Terra, de um modo criativo, curativo, participativo, empático e consciente.» < claudiamartinho.net > «Proponho iniciar esta residência com uma recolha audiovisual sobre as relações entre comunidades humanas e comunidades de árvores, com a gravação de entrevistas sobre memórias de lugares, estórias, lendas, cantares. Esta recolha servirá de base e inspiração para co-criarmos um percurso interpretativo com a comunidade do Campo do Gerês. Ao longo do percurso, vamos explorar relações multi-sensoriais com algumas árvores e os seus meios ambientes. Através de um processo criativo de imersão, escuta profunda, conexão e comunicação, nascem partituras coletivas com as árvores, compostas de sons, cantares, palavras, poesia, desenhos, movimentos, que serão documentadas e apresentadas.» - Maio e Junho 2023: Helle Helia & Geomantia Lifenet Group, domínio: Cruzamento Disciplinar - Geomancia, Radiónica e Land-Art, no Campo do Gerês e em Pitões das Júnias * Entidade parceira:?
Helle Helborg nasceu em 1952 numa aldeia rural da Dinamarca onde cresceu. Nos anos 90' mudou-se para a Suécia onde trabalhou na co-criação de uma Formação/Seminário de Euritmia para Professores de Ginástica das Escolas Waldorf. No ano 2000 conheceu o Artista Marko Pogacnik com quem fez uma primeira formação em Geomancia, trabalhando com os níveis mais profundos e invisíveis da paisagem, e que a levaram a trabalhar durante dois anos com o artista, formando-se assim e continuando até aos dias de hoje como Artista, trabalhando com Land Art, Instalações na Paisagem, Cosmogramas, Cosmogramas Corporais e Instalações na Paisagem através da Dança e do Som Vocal. Nas próprias palavras de Helle: (Cosmograms are special symbols, which are created in such a way that they are not just objective forms, but they are imbued with their own quality of energy and their own consciousness . So working on the aesthetic level is supplemented with artistic inspiration that comes into being through a heart to heart communication with the place for which the given cosmogram is being created.They can be made in different materials, stone, fabric, drawings, as Land Art, and as body movements) Dos inúmeros trabalhos, destacam-se alguns nos últimos 20 anos: Belgrado (2006) - um enorme grupo com quem trabalhou diversas ferramentas de Geomancia para suportar a paisagem depois da Guerra; Sul da Suécia (2008) e em conjunto com Marko Pogacnik, criaram instalações em Land Art, seguindo depois para a Eslovénia onde fizeram Cosmogramas de suporte energético na Paisagem; no mesmo ano desenvolveram um trabalho de Lithopunctura em Hawkwood, Inglaterra, liderado por Marko; (2013) Desenvolveu também com Marko trabalhos em Cosmogramas e Zoogramas - co-criações em conjunto com abelhas para suporte energético das mesmas; Formou Grupos de Trabalho em Geomancia na Europa como a LifeNet com a qual ainda trabalha e co-dirige:https://alda-geomanti.se/lifenet.html; assim como a Associação de Geomancia ALDA, sediada na Suécia:https://alda-geomanti.se/ CICLOS DE OFICINAS:
EVENTOS: - 25 & 26 de FEVEREIRO de 2023 - 17 & 18 de JUNHO de 2023 OFICINAS DE TEATRO COMUNITÁRIOÁS QUINTAS e/ou SEXTAS-FEIRAS, DAS 18H30 ÀS 21H
NO PARQUE DE CAMPISMO CERDEIRA DO CAMPO DO GERÊS As oficinas de Teatro Comunitário acontecem semanalmente no Campo do Gerês, são gratuitas e abertas à comunidade local. Pode-se vir e experimentar sem compromisso algum. São dinamizadas por Renata Flaiban da Companhia de Teatro Rodamoinho. Além de divertidas e interessantes, são sempre uma experiência refrescante e transformadora! Estão pensadas para um público adulto e jovem. Nestes momentos alternamos as quintas e sextas-feiras.
Assim sendo, nos meses de Novembro e Dezembro temos as seguintes datas marcadas:
Agradecemos ao Parque de Campismo de Cerdeira pela cedência do uso do espaço para as sessões de Teatro Comunitário enquanto o espaço da Antiga Escola Primária está em obras. Estas oficinas são apoiadas pela iniciativa “Partis & Art for Change” das fundações Calouste Gulbenkian e La Caixa.
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