“ALDEIAS CRIATIVAS”Um projeto de intervenção comunitária e sócio-educativa através das Artes, que se concretiza através de um programa de 6 residências artísticas, 5 ciclos de oficinas e 2 eventos, em diversas aldeias da Serra do Gerês, tendo a aldeia do Campo do Gerês como lugar promotor do projecto.
De Outubro de 2022 a Junho de 2023, pretende-se criar movimento cultural e artístico em aldeias isoladas da Serra, abrangidas pelos concelhos de Terras de Bouro e Montalegre - Cabril, Fafião, Pitões das Júnias, Paradela do Rio - e Puxedo, da vizinha Galiza, concelho de Lobios, Ourense, Espanha, de modo a fomentar o acesso à Cultura em localidades de baixa densidade populacional e atingidas pelo êxodo rural. Contando com o apoio de entidades parceiras locais, a médio prazo, o objetivo é consolidar este ‘mapa’ como uma Rede de Aldeias Criativas, integradora e participativa, capaz de promover dinâmicas de vivências ao redor das Paisagens Culturais intrínsecas e, também, de potenciar novas formas de estar através da experimentação, representando um esforço conjunto de vários agentes focados no desenvolvimento social e cultural do território. Este projecto é organizado e promovido pela Associação Cultural Rural Vivo, e apoiado pela Direção Geral das Artes, a Câmara Municipal de Terras de Bouro, a Associação de Compartes do Campo do Gerês, o Parque de Campismo Cerdeira e a Junta de Freguesia do Campo do Gerês. RESIDÊNCIAS ARTÍSTICASSempre que possível, cada residência artística será inspirada em duas aldeias: na aldeia do Campo do Gerês, como epicentro do projeto, e numa das outras aldeias da Serra do Gerês contempladas. A/O artista transitará nestas duas aldeias, sempre em simbiose com a comunidade local e apresentará, em ambas, o resultado do seu processo criativo. Durante a sua estadia, deverá promover, igualmente, uma oficina aberta à comunidade. → Janeiro e Fevereiro 2023: O Gringo Sou EU (Franklin Soares Monteiro aka Frankão), domínio: Música Eletrónica – Projeto Transmissão - Há Cultura - Cultura para Todos - Município Famalicão, com alun@s do 12º ano da Escola Básica e Secundária de Terras de Bouro.
O Gringo Sou EU aka Frankão (Angra dos Reis – RJ, Brasil, 1978) é músico, produtor musical, educador social e empreendedor. Em 2003 fundou o Espaço Cultural ECFA em Volta Redonda (Rio de Janeiro), ONG e Ponto de Cultura que foi estrutura-referência na área educativa e sociocultural durante 10 anos e em 12 favelas e comunidades do Estado do Rio de Janeiro. Entre outros projetos de empreendedorismo juvenil que têm vindo a ser replicados em Portugal, desde que cá chegou em 2010, e no seguimento do fomento de competências juvenis com base na música, criou o projeto 'Transmissão', o qual consta de um Laboratório Criativo de Música Digital e de um Atelier de Rimas e Letras, que podem culminar numa apresentação ao vivo ou na gravação de temas. Com este projeto, tem desenvolvido trabalho junto de municípios (Vila Nova de Famalicão – Há Cultura!, Porto – Cultura em Expansão), associações (Jazz ao Centro), IPSS (Caritas Viseu), Programa Escolhas, Dia Internacional dos Museus e festivais (Tremor, Trip Viseu), entre outros, sob a forma de residências artísticas. > Em Terras de Bouro, ao longo de um conjunto de oficinas, demonstrar-se-á todo o processo de construção da música produzida por equipamentos eletrónicos e softwares, proporcionando contacto técnico com os aparelhos e programas, bem como uma nova experiência e a descoberta de aptidões individuais. Perante o mundo das novas tecnologias, Frankão reflete, também, sobre responsabilidade e criatividade - “para onde a nossa juventude caminha” e até que ponto nós usamos a tecnologia ou somos usados por ela. Utilizando os seus próprios equipamentos de produção musical e a expressividade do hip-hop, nesta residência com os jovens do último ano do ensino secundário, Frankão aposta na partilha de experiências e práticas artísticas e tecnológicas assentes em valores como o respeito pelo outro ou a autonomia, tendo como objetivo despertar-lhes a curiosidade para, entre outras mais-valias enquanto cidadãos, encetarem, inclusive, um contacto com um potencial mercado de trabalho. < O Gringo Sou Eu → Janeiro 2023: Rita Faia, domínio: Ilustração (Open-Call) no Campo do Gerês
Rita Faia (Lisboa, 1987) é pós-graduada em Ilustração Artística pela ESTAL/UAL e licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Durante um Curso de Desenho de Natureza descobriu as saídas de campo e, desde então, explora a natureza a partir de diversos meios - através do desenho, de processos fotográficos alternativos e do fabrico de papel artesanal. Depois de ter sido selecionada para os Jovens Criadores na categoria de Banda Desenhada/Ilustração (2017), trabalha como freelancer na área da ilustração tendo participado em projetos como capas de livros, fanzines, jornais e pacotes de sementes. Realiza, também, oficinas, cursos, visitas guiadas e ateliers para crianças e, nestes últimos anos tem dado formação de desenho e aguarela para adultos. > A proposta desta residência incide na criação de uma série de ilustrações que retratem visualmente os contos e histórias populares que foram alvo de recolha etnográfica pelo escritor Júlio Gomes no Campo do Gerês durante 2022, contos do Imaginário Geresiano que ainda persiste na memória de algumas pessoas desta aldeia. Posteriormente, será publicada uma edição resultante de uma parceria entre a Associação Rural Vivo e a editora 7Nós (https://7nos.pt). < Rita Faia → Fevereiro 2023: Beatriz Garrucho, domínio: Dança (Open-Call) no Campo do Gerês e em Paradela do Rio * Entidade parceira: Acendalha Associação Cultural
Beatriz Garrucho (Coimbra, 1994) é uma artista multidisciplinar com incidência em artes cénicas e performáticas que cresceu numa aldeia chamada Ermida e vive em Lisboa. Em 2012 inicia a licenciatura em Audiovisual e Multimédia (Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa) e, em 2016, a formação em Interpretação (ACT - Escola de Actores). 2021 é o ano de apresentação da sua primeira criação - O Laranjal - na Rua das Gaivotas 6, desempenhando funções como Directora Artística, Figurinista e Performer. Em 2022, apresentou a sua segunda criação, ÁGUASMIL, no mesmo espaço, na qual foi Directora Artística, Dramaturga, Performer e conceitualizou o espaço plástico do espectáculo. > Nesta residência, a artista propôs-se trabalhar o projeto EIRADA e, para tal, conta com a colaboração artística de Roxana Ionesco: «O meu processo artístico provém do corpo e da sua pesquisa ancestral, com incidência nos temas que surgem daí, tais como: Paganismo, Folclore, Rituais do Sagrado, Intimidade líquida, Feminismo, Lugares de Poder e Desigualdade de Classe. A EIRADA surge na continuidade da pesquisa artística que desenvolvo desde 2019, um tríptico: O Laranjal - ÁGUASMIL - A EIRA, em concreto, entre ÁGUASMIL e A EIRA, como um espaço aberto de pesquisa artística. EIRADA é um trabalho sobre ancestralidade, onde procuro aprofundar a ancestralidade familiar e perceber o que ela representa e onde se manifesta no corpo. Onde se reproduz essa ancestralidade? Em que hábitos, comportamentos ou rituais? Desta forma, espero perceber que tradições se espelham e se contrariam de geração em geração e como se mantêm até hoje nos nossos corpos. O meu trabalho incide naquilo que chamo de coreografia invisível que é aquela que acontece dentro do corpo, durante o processo, na re-construção e re-integração desta sabedoria antiga que vamos resgatar.»< Beatriz Garrucho (@_garrucha_) → Março e Abril 2023: Yaw Tembe, domínio: Música, com a Charanga de Vilar da Veiga
Yaw Tembe (Manzini - Suazilândia, 1989) tem uma licenciatura em Artes Plásticas e Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e uma licenciatura em Música - Performance pela Escola Superior de Música de Lisboa. Há vários anos residente em Portugal, tem vindo a desenvolver um trabalho caracterizado pela exploração dos conceitos de transitoriedade e fragilidade num processo que tem cruzado várias áreas de criação - artes plásticas, vídeo, dança. A música tem sido o maior pretexto para a experimentação em projetos como GUME, Sírius e Zarabatana; paralelamente tem colaborado com diversos criadores (Marlene Freitas, Norberto Lobo, Evan Parker, Hieroglyphic Being, Flora Detraz, Aurora Negra, Ricardo Jacinto) em espaços e festivais como Serralves, Festival de Músicas do Mundo de Sines, FITEI, Outfest, Culturgest, Montpellier Danse (FR), Athens and Epidaurus Festival (GR), entre outros. Atua, desde 2020, como programador de música e artes sonoras no Teatro do Bairro Alto. A Charanga de Vilar da Veiga foi criada em 1982 pelo Sr João "Tranca", como era conhecido. Atualmente, integrada na nova associação do Grupo Recreativo de Vilar da Veiga, tem cerca de 12 elementos ativos, tocando instrumentos como concertinas, gaitas de foles, bombos e caixas. Tem como objetivo a promoção da música popular e folclore em todos os eventos para os quais são convidados. < Charanga Vilar da Veiga | Facebook > O trompetista e compositor fez uma proposta de co-criação artística, a partir de uma composição de uma ou mais peças musicais inspiradas na região e que possam ser interpretadas com a Charanga. Nas suas palavras, pretende: ..."abordar o estado deambulatório da música, e propor uma performance assente na ideia de banda de marcha, ou neste caso, banda de deriva de música "lenta", e compor uma peça musical e performativa site-specific para ser interpretada em movimento pelo espaço, em marchas e coreografias que se relacionem diretamente com a topografia da serra. (...) O processo de composição será construído com a participação e atividade de todos os intervenientes baseado em exercícios de escuta, improvisação, composição e movimento que tenho desenvolvido." <https://rvlv.net/chao-maior/ (Sexteto Chão Maior, do qual é fundador). → Abril 2023: Cláudia Teixeira Martinho, domínio: Cruzamento Disciplinar - Arte Sonora e Ecologia Acústica, no Campo do Gerês
Cláudia Teixeira Martinho (Porto, 1977). Mulher, mãe, artista e investigadora, vivo no Soajo. Formada em arquitetura, acústica, arte sonora e terapias vibratórias, interesso-me pela criação coletiva e comunitária. A minha prática artística baseia-se num processo de escuta imersiva e sintonização com o ambiente, para co-criar ressonâncias entre as qualidades e diversidades dos lugares e as suas comunidades, humanas e não-humanas. Crio instalações sonoras, performances, composições e facilito oficinas e passeios imersivos, para a sensibilização, conexão e regeneração da humanidade como parte integrante da rede de vida da Terra, de um modo criativo, curativo, participativo, empático e consciente. claudiamartinho.net > Propõe iniciar esta residência com uma recolha audiovisual sobre as relações entre comunidades humanas e comunidades de árvores, em conversas com habitantes da aldeia sobre as suas memórias de lugares, estórias, lendas, cantares. Esta recolha servirá de base e inspiração para a co-criação de um percurso interpretativo, para um passeio imersivo, ao longo do qual se propõe experimentar modos de relação e de conexão multi-sensorial com algumas árvores e os seus meios ambientes. → Maio e Junho 2023: Helle Helia, domínio: Cruzamento Disciplinar - Geomancia e Land-Art, no Campo do Gerês e em Pitões das Júnias * Entidade parceira: APDP – Associação Para o Desenvolvimento de Pitões
Helle Helia nasceu em 1952 numa aldeia rural da Dinamarca. Nos anos 90, mudou-se para a Suécia onde trabalhou na co-criação de uma Formação de Euritmia para Professores de Ginástica das Escolas Waldorf. No ano 2000 conheceu o Artista Marko Pogacnik com quem fez uma primeira formação em Geomancia, trabalhando com os níveis mais profundos e invisíveis da paisagem, que a levaram a continuar até aos dias de hoje como Artista, trabalhando com Land-Art, Instalações na Paisagem, Cosmogramas, Cosmogramas Corporais e Instalações na Paisagem através da Dança e do Som Vocal. Formou Grupos de Trabalho em Geomancia na Europa como a LifeNet a qual co-dirige:https://alda-geomanti.se/lifenet.html; assim como a Associação de Geomancia ALDA, sediada na Suécia:https://alda-geomanti.se/ . > Em traços gerais, nesta Residência, Helle irá trabalhar com a Paisagem de forma a que o Ser Humano possa servir de ponte de comunicação entre os Elementos e a Intenção Humana. A artista vai centrar-se na Rede Humana que envolve a Serra do Gerês e tecer uma teia de intenções envolvendo as Paisagens que acolhem as aldeias e as gentes, as Entidades Vegetais e as Entidades Animais. Todo um Ecossistema integrado do qual nos alimentamos, física e etereamente e com o qual queremos estabelecer uma relação ampliada de Harmonia, Fertilidade e Plenitude; e que neste projecto de Residências Artísticas lhes chamamos 'Aldeias Criativas'. O trabalho em si irá debruçar-se essencialmente em Cosmogramas desenhados em tecido e colocados como orações para que o Elemento Ar os transporte através da paisagem. Nas suas palavras, Cosmogramas são símbolos especiais, criados de tal forma que não se configuram apenas como formas objetivas, mas que estão imbuídos da sua própria qualidade de energia e da sua própria consciência. Assim, o trabalho a nível estético é complementado com inspiração artística que surge através de uma comunicação de coração para coração com o lugar para o qual o cosmograma está sendo criado. Estes podem ser feitos em diferentes materiais (pedra, tecido, desenhos), como Land-Art e como movimentos do corpo. Os momentos de Comunicação com a Paisagem acontecem por meio do Som, da Dança e da intervenção na Paisagem (Land-Art), e são formulados num momento preciso e com um Grupo de Voluntários - pessoas criativas, artistas e sensitivas - que será formado aquando da Residência Artística. Helle Helia estará, também no mês de Maio, a desenvolver um trabalho com Cosmogramas a propósito dos Seminários Caminhados, evento que tem a sua 1ª edição aqui no Campo do Gerês - será a Artista convidada para realizar uma obra que integre a paisagem com o tema Comunitarismo. + info em baldiosgeres.pt/seminarioscaminhados CICLOS DE OFICINAS:
Cada ciclo será composto por 4 oficinas em média, sendo que, pelo menos uma delas decorrerá, idealmente, noutra aldeia da Serra do Gerês, para além do Campo do Gerês.
→ OFÍCIOS - CERÂMICA com Maria Carvalho - Arte da terra - Maria Carvalho Sábados: 05 Novembro 2022 - exploração das técnicas de rolo, bola e lastra (placa) - Centro Interpretativo da Serra Amarela - Campo do Gerês 26 Novembro 2022 - produção de elementos básicos do dia-a-dia: copo, prato e colher - Centro Interpretativo da Serra Amarela - Campo do Gerês 10 Dezembro 2022 - acabamentos e a decoração - Estação Obra de Artistas (no âmbito da Aldeia de Natal) - Campo do Gerês 28 Janeiro 2022 - Oficina de Máscaras - Residência Paroquial de Cabril - Cabril, em parceria com a Junta de Freguesia de Cabril 04 Fevereiro 2023 - Oficina de Máscaras - Eira Grande - Campo do Gerês 27 Fevereiro 2023 - Decoração das Máscaras feitas em oficina e Visita Técnica ao atelier da ceramista - Paradela do Rio, em parceria com Acendalha Associação Cultural Maria Carvalho nasceu e vive em Paradela do Rio - Montalegre. Através das suas cerâmicas sente-se o que foi sentido, o que foi vivido num tempo primitivo, alargado, sem agendas. As linhas e o movimento das peças existem com força e contam-nos segredos, aqueles que sempre quisemos ouvir.Maria Carvalho dá corpo à terra, às raízes, às relações. Desde 1981 que germina, com José Teixeira, a Arte da Terra - casa, oficina de trabalho, galeria e espaço aberto ao convívio de novas ideias. Co-organiza projetos, workshops e participa em exposições e feiras de artesanato nacionais e internacionais. É também voz fundadora do famoso Festival do Castanho, que conta já com 9 edições, desde 2009. → DANÇA com Mercedes Prieto - Mercedes Prieto Martinez | Facebook
Sábados: 21 Janeiro 2023 - Danças Ibéricas: Museu da Geira - Campo do Gerês 04 Fevereiro 2023 - Danças Folk Europeias: Eira Grande - Campo do Gerês 11 Março 2023 - Danças do Minho e da Galiza: Museu da Geira - Campo do Gerês Bailarina, formadora de dança e co-autora de publicações sobre dança, divide o seu tempo entre Portugal e Espanha, entre danças e formações, entre Arte e Educação. PhD em Ciências da Educação, especialista do Programa de Educação Estética e Artística do Ministério da Educação e atuante em tantas outras competências, é co-fundadora e coordenadora pedagógica na “Associação PédeXumbo”, associação para a defesa e divulgação da música e dança tradicional e estrutura-referência em Portugal. → MÚSICA com Sonoscopia - Plataforma de Música Experimental - www.sonoscopia.pt
Sábados: 25 Março 2023 - Campo do Gerês: Café - Albergaria STOP 15 Abril 2023 - Vilar da Veiga: Antiga Escola Primária 6 Maio 2023 - Paradela do Rio: Casa do Povo 17 Junho 2023 - local a definir Oficina CAÇADORES DE SONS Partindo de um mapa/roteiro previamente elaborado, os participantes farão um percurso com vários pontos de paragem, onde se encontrarão alguns dispositivos de escuta criados pela Sonoscopia, que ali serão previamente colocados. O objetivo desses dispositivos é facilitar diferentes interações com os sons, de forma a envolver os participantes em experiências de escuta ativas e significativas relacionadas com a paisagem sonora circundante. No final, o grupo partilhará aquilo que foi vivenciado ao longo da oficina, assinalando momentos importantes e eventos-chave, num diálogo que pretende refletir sobre a forma como cada um de nós se relaciona com a paisagem e a sua componente sonora. A Sonoscopia é uma associação para a criação, produção e promoção de projetos artísticos e educativos, centrada nas áreas da música experimental, na pesquisa sonora e nos seus cruzamentos transdisciplinares. Desde a sua criação, em 2011, produziu inúmeros eventos, criações artísticas, atividades pedagógicas e publicações. Esteve presente em cerca de 20 países europeus, bem como em geografias tão distantes quanto os Estados Unidos, a Colômbia, o Chile, o Líbano, o Japão, a Tunísia ou os Emirados Árabes Unidos. Das suas criações destacam-se os projetos Phonambient, INsono, Phonopticon e Phobos - Orquestra Robótica Disfuncional. Em Portugal, a Sonoscopia é parceira de entidades como a Fábrica das Artes/CCB, o Teatro Nacional São João, a Câmara Municipal do Porto, a Fundação de Serralves, o Cine‑Teatro Louletano, o GNRation e o Teatro de Ferro. → EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRIATIVA com NAEC - Núcleo de Agroecologia do Campo do Gerês - Agroecologia - Rural Vivo
Junho Domingo, 10 - Monotipia com Najla Leroy - 15h Chão de Baixo - Campo do Gerês (inserida no VI Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades) Sábado, 16 - Escola da Floresta com Joana Guedes - ? horário a definir Escola Primária de Cabril - Cabril Domingo, 25 Horário a definir - Passeio Botânico com Miguel Silva Horário a definir - Oficina de Pigmentos Naturais com Eduarda Silva O Núcleo de Agroecologia do Campo do Gerês (NAEC) nasceu em Novembro de 2011 e com ele a 1ª Jornada de Soberania Alimentar do Campo do Gerês. Desta forma se deu início a um corpo de trabalho que tem como objectivos sensibilizar acerca do impacto ambiental do ser humano na Terra, questionar os sistemas de produção agrícola macro-industriais, repensar o uso de agrotóxicos na agricultura e seus impactos na saúde bem como divulgar conhecimentos práticos e teóricos da Agroecologia através de ações como Jornadas, Cursos e Oficinas. Uma das prioridades do NAEC é dinamizar atividades que deem a conhecer modos de praticar uma vida sustentável não poluente no dia-a-dia, co-responsabilizando-nos pelo Solo que cultivamos e deixamos às gerações vindouras. As atividades que se têm vindo a dinamizar são: Jornadas de Soberania Alimentar, Oficinas de Fruticultura, Curso de Agricultura Regenerativa, Encontro da Bolota & Plantas Silvestres Comestíveis, Passeios Micológicos, Ações de Reflorestação e Trocas de Sementes. → ARTES CIRCENSES com INAC - Instituto Nacional de Artes do Circo - INAC - Instituto Nacional de Artes do Circo Domingo, 14 de Maio - 10h - Equilíbrios e 15h - Malabares - Chão de Baixo - Campo do Gerês Sábado, 10 de Junho - 16h - Chão de Baixo - Campo do Gerês (Inserida no VI Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades) O INAC - Instituto Nacional de Artes do Circo é um polo internacional dedicado exclusivamente às artes do circo, localizado em Vila Nova de Famalicão - Portugal. É a primeira estrutura de formação circense no norte de Portugal, que visa estimular a formação de jovens artistas de circo contemporâneo de alto nível técnico e artístico. Tem como missão formar artistas, capazes de uma abordagem pluridisciplinar que assegure o surgimento e a afirmação de novas estéticas e levar o circo a todos os públicos, assim como a difusão e a implementação do circo contemporâneo em Portugal, proporcionando uma nova oferta e enriquecendo o panorama cultural vigente. As várias disciplinas específicas do circo - o malabarismo, clown, equilibrismo, aéreos e acrobacia -, e a sua inter-relação com outras formas artísticas, nomeadamente o teatro e a dança, constituem o alicerce pedagógico da proposta formativa. O Instituto Nacional de Artes do Circo é membro da FEDEC - Federação Europeia De Escolas de Circo Profissionais. EVENTOS → VI Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades - SEXTA, 9 DE JUNHO E SÁBADO, 10 DE JUNHO 2023 O segundo e último Evento do projeto 'Aldeias Criativas' coincide com o VI capítulo do Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades que a Associação Rural Vivo organiza anualmente, no Campo do Gerês. Representativo do final do projeto, este evento de dois dias reunirá: Na sexta-feira, 9 de Junho: - as Apresentações dos trabalhos dos 3 últimos (dos 6) artistas que estiveram em Residência Artística de Abril até ao fim de este mês de Junho - Yaw Tembe (Música) com a Charanga de Vilar da Veiga, Cláudia Martinho (Arte Sonora e Ecologia Acústica) e Helle Helia (Geomancia e Land-Art), seguida de uma Mesa-Redonda entre os artistas; - um Serão de Poesia pelo Movimento Poesia Vadia; - uma Performance de nome "Víbora". No sábado, 10 de Junho: - uma Palestra com o professor, pedagogo e fundador da Escola da Ponte José Pacheco sobre "Educação Emancipadora em Territórios Rurais de Baixa Densidade" seguida de uma conversa sobre o projeto de Educação Livre na Natureza da Comunidade de Aprendizagem Germinar, da Associação Cultural Rural Vivo; - uma Oficina de Percussão Corporal com Manuel D’ Apresentação; - o último conjunto de Oficinas de Artes Circenses pelo INAC; - uma Oficina de Monotipia (no âmbito das oficinas do NAEC) com Najla Leroy; - a inauguração da Exposição de Ilustração sobre "Animais do Gerês" do artista Evandro Renan; - Jogos Tradicionais; - uma Audição Concerto Falado dos Lavoisier; - uma arruada do artista Yaw Tembe com a Charanga de Vilar da Veiga, como forma de apresentação da sua residência artística; - um concerto das Cantadeiras do Campo do Gerês; - um Concerto do Xico Malheiro; - um DJ Set da Tropicáustica para finalizar. → V Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades - 25 de Fevereiro 2023 O primeiro Evento do projeto 'Aldeias Criativas' coincide com o V capítulo do Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades que a Associação Rural Vivo organiza anualmente, no Campo do Gerês Representativo da 'metade' do projeto, este evento reunirá: - as Apresentações dos 3 últimos (dos 6) artistas que estiveram em Residência Artística até o mês de Fevereiro - Franklin Soares Monteiro - @frankao_ogringosoueu (Música), Rita Faia - @rita.faia (Ilustração) e Beatriz Garrucho - @_garrucha_ (Dança); - uma Atividade para Crianças de Fabrico de Pigmentos Naturais com Eduarda Silva; - uma Mesa-Redonda entre os artistas e a equipa 'Aldeias Criativas'; - uma Palestra com o Músico e Sociólogo das Artes Alix Sarrouy; - Oficinas de Feltragem de lã com Chloe Schaller e de Percussão Corporal com Manuel D' Apresentação; - uma Sessão de Contos pelo contador de histórias Vitor Fernandes. - um Concerto da violoncelista Joana Guerra. - um DJ Set para finalizar. OFICINAS DE TEATRO COMUNITÁRIOSEXTAS-FEIRAS às 18H30
PARQUE DE CAMPISMO CERDEIRA - CAMPO DO GERÊS As Oficinas de Teatro Comunitário acontecem semanalmente de forma gratuita e aberta à comunidade local.
Pensadas para um público jovem e adulto, são dinamizadas por Renata Flaiban, fundadora da Companhia de Teatro Rodamoinho - Cia Rodamoinho. Atriz, contadora de histórias e Professora, atua na área de Humanidades com destaque para estudos das Artes da Representação (narração de histórias, performance, teatro, mediação, arte-educação e dramaturgia), em Línguas e Literaturas, com ênfase em Literatura Comparada, Brasil e Portugal. Estas oficinas são apoiadas pela iniciativa “Partis & Art for Change” das Fundações Calouste Gulbenkian e La Caixa.
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